Teologia - Tifsa Brasil

Os Membros da Igreja – V

Uma igreja é uma congregação de crentes em Jesus Cristo batizados depois duma profissão de fé, e voluntariamente ligados sob a aliança especial para a manutenção do culto, verdades, ordenanças, e disciplina do evangelho Portanto, face à questão quanto, a saber, quem são e quais as características dos membros da Igreja de Cristo, diríamos: 1. A Igreja é Composta Somente por Aqueles que Demonstram fé em Cristo. As unidades da Igreja são almas regeneradas e que vivem em união com Cristo. Deste modo a Igreja é uma assembléia de tais almas, atraídas umas às outras por afinidades espirituais da nova vida que cada uma recebeu e pelo vínculo comum que as une a Deus. Disse Jesus que “aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). É assim que o novo nascimento espiritual se constitui condição indispensável e fundamental para a união do homem com a Igreja cristã. Por mais difícil que pareça ser o estabelecimento duma igreja formada só de pessoas inteiramente regeneradas, a verdade é que a igreja local que mais trabalha no sentido de levar os seus membros a demonstrarem uma genuína conversão, mais tem se aproximado do ideal duma vida…

A Administração da Igreja – VIII

O Novo Testamento não provê um código detalhado de regulamentos e preceitos para o governo da Igreja, e a própria Adélia de tal código pode parecer repugnante para a liberdade da Dispensação do Evangelho. No entanto Cristo deixou atrás de si um corpo de líderes (os apóstolos), por ele mesmo escolhido, ao qual ofereceu alguns princípios gerais para o exercício de sua função reguladora. 1. Os Doze Apóstolos Os doze apóstolos foram escolhidos, a fim de que estivessem com Jesus Cristo (Mc 3.14), e essa associação pessoal qualificou-os para agirem como suas testemunhas (At 1.8). Por isso, desde o princípio foram capacitados a expelirem demônios e a curarem enfermos (Mt 10.1), poder esse que foi renovado e aumentado, atingindo a sua plenitude com o derramamento do Espírito Santo sobre suas vidas (Lc 24.49; At 1.8). Na sua primeira missão foram enviados a pregar (Mc 3.14), e na Grande Comissão foram instruídos a ensinar todas as nações. Assim receberam de Cristo a autoridade para evangelizar o mundo. Porém, foi-lhes igualmente prometida uma função mais específica como juízes e governantes do povo de Deus (Mt 19.28; Lc 22.29,30), com o poder de ligarem e desligarem (Mt 18.18), e de perdoarem e reterem…

A Origem da Igreja – II

Para compreendermos a origem da Igreja, mister se faz estudá-Ia levando-se em consideração fatores proféticos e históricos. 1. Considerada Profeticamente Israel é descrito na Bíblia como uma igreja no sentido de ser uma nação chamada dentre outras nações para ser um povo formado de servos de Deus. Israel, pois, era a congregação ou a igreja de Jeová no Antigo Testamento. Depois da igreja judaica o ter rejeitado, Cristo predisse a fundação duma nova congregação ou igreja, uma instituição divina que continuaria sua obra na terra (Mt 16.18). Essa é a Igreja de Cristo, que começou a existir visivelmente a partir do dia de Pentecoste, conforme o capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos. Paulo fala da manifestação mística da Igreja, usando os seguintes termos: “A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou: para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos léus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus…

A Igreja em Relação ao Reino de Deus – IV

Parece unânime a opinião dos estudiosos das Escrituras quanto à dificuldade de conciliar o estudo da doutrina da Igreja com o estudo relacionado com o Reino de Deus. O problema geralmente começa com as questões: Deve o Reino de Deus, em algum sentido da palavra, ser identificado com a Igreja? Se não, qual a relação entre ambos? A busca de resposta a esta questão, passará, sem dúvida à análise das seguintes questões: 1. O Reino e a Igreja Achar-se o tipo de relação porventura existente entre Reino de Deus e a Igreja dependerá do conceito que o cristão tiver do Reino. Conclui-se, pois, que, se o conceito que o cristão fizer do Reino estiver correto, ele nunca deverá ser identificado com a Igreja.”O Reino é primeiramente o reinado dinâmico ou o domínio soberano de Deus e, derivadamente, a esfera na qual tal soberania é experimentada. De acordo com a fraseologia bíblica, o Reino não deve ser identificado com as pessoas que pertencem a Ele. Elas são o povo do domínio de Deus que entra no Reino, vive sob a autoridade do Reino, e é governado e orientado pelo Reino. A Igreja é a comunidade do Reino, mas nunca o próprio…

O Fundamento da Igreja – III

A origem divina da Igreja é patenteada pela sua origem histórica, bem como pela sua expansão e confirmação. Não é possível se pensar na Igreja separadamente de Cristo, nem se pensar em Cristo separadamente da Igreja. Apesar disto a teologia vaticano – romanista atribuição apóstolo Pedro, méritos de pedra fundamental sobre a qual a Igreja de Cristo está edificada. Buscando achar fundamentos escriturísticos para tão absurdo ensino, os teólogos católicos – romanos, apelam para as seguintes palavras do Salvador: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que esta nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do remo dos céus; e tudo o que ligares. na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16.16-19). Dessa passagem, a Igreja Romana deriva o seguinte raciocínio de interpretação: – Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja estar…

É possível Perder a Salvação? – VIII

No V Século da nossa era, Agostinho pontificou que o crente, em circunstância alguma, poderá perder a salvação. Segundo ele, o crente uma vez salvo, permaneceria salvo por toda a eternidade, independentemente das suas ações ou atitudes. Esta declaração deu início a um debate doutrinário e teológico que permanece até os nossos dias. 1. O Argumento das Escrituras Um dos maiores argumentos bíblicos, segundo o qual o crente pode perder a salvação, é a frequente menção do condicional “se”, com respeito à salvação. As porções bíblicas dadas a seguir demonstram que a salvação como uma experiência humana, depende da situação do crente, e é manifesta em expressões bíblicas tais como: “Permanecer em Cristo”, “Continuar na fé”, “andar na luz”, “não retroceder”, etc. Segue-se uma lista de trechos das Escrituras onde estas frases aparecem. -“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora” (Jo 15.6). -“Se é que permaneceis na fé” (Cl 1.23). – “Se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei” (1 Co 15.2). -“Se negligenciardes tão grande salvação” (Hb 2.3). -“Se de fato guardarmos firmes até ao fim a confiança” (Hb 3.14). -“Se retroceder” (Hb 10.38). -“Se, porém, andarmos na luz” (1 Jo 1.7). 2. Advertências Diretas A Bíblia…