É sabido que o Particularismo Histórico, foi uma corrente muito importante da Antropologia estadunidense. Franz Boas e seus discípulos foram seus precursores. Essa corrente de pensamento criticava as teorias evolucionistas lineares do século XIX.

Assinale a afirmativa que traz as principais críticas elaboradas por Boas para as concepções do evolucionismo social:

• Criticava a evolução social linear, a ideia de sistema político único e a ideia de raças iguais postas pelo evolucionismo.
• Boas criticava a teoria evolucionista por sua falta de evidências empíricas, por seu etnocentrismo, pela ideia da evolução social por etapas e pelo racismo.
• Criticava a maneira de o evolucionismo aceitar que todas as culturas tinham uma história em particular e deviam ser vistas sob a perspectiva do nativo.
• Embora Boas aceitasse que as teorias evolucionistas tinham fortes evidências empíricas, ele criticava o racismo devido às superioridades evolutivas das raças.
• Mesmo que Boas considerasse certas raças mais evoluídas que outras, ele criticava a concepção da evolução social considerada por etapas.

Sua resposta
Boas criticava a teoria evolucionista por sua falta de evidências empíricas, por seu etnocentrismo, pela ideia da evolução social por etapas e pelo racismo.

A partir da crítica às teorias evolucionistas lineares, isto é, ao darwinismo social, Boas e seus discípulos desenvolveram uma corrente na Antropologia estadunidense que é chamada de Particularismo Histórico. Essa escola parte da crítica à teoria evolucionista, que acreditava que havia um único processo de evolução das sociedades que todos os grupos humanos haveriam de passar. Boas também caracterizava a análise evolucionista como etnocêntrica, pois os pesquisadores se baseavam nas experiências da própria sociedade ocidental para falar da sociedade pesquisada. Outra crítica era que a teoria evolucionista era racista, pois qualificava os grupos humanos em superiores e inferiores. Segundo sua concepção, cada sociedade tem sua própria história e, por isso, tem uma cultura própria. Além do mais, dizia que a teoria evolucionista não tinha evidências empíricas suficientes para ser considerada uma teoria apropriada para um estudo científico.